quinta-feira, 9 de junho de 2011

A «FILOSOFIA DO SUPER-HERÓI»






Comic books and heroes have long been a part of humanity and this is undoubtedly a force within each and every one of us that drives us to either create or defend these heroes, both
good and evil, fiction and non-fiction. Many people, however, do not realize exactly how vital superheroes are to our existence and to the continuance of our survival as a functional society on earth.
(...)



E se quereis saber mais, ide aqui assim: Philosophy of the Superhero.


quinta-feira, 21 de maio de 2009

THOR VS. SUPER-HOMEM

Ao contrário do que dizia Nietzsche, os deuses não só não estão mortos como além disso este deus que acima se vê até derrota o super-homem - e atenção que este super-homem é por sua vez bastante mais poderoso do que o super-homem de Nietzsche, o qual não tem, tanto quanto se sabe, qualquer espécie de super-poderes.

Confirma-se assim a superioridade da literatura de super-heróis sobre alguma da melhor Filosofia do século XIX.

FILME DO MÂNFIO DAS GARRAS

Aquele que nas revistas Marvel editadas no Brasil é uma espécie de rufia, um tanto ou quanto chunga, com gânfias compridas em jeito de naifas, é neste filme um super-herói em jeito de anti-herói, ligeiramente rufia ainda, mas nada que meta nojo, tudo sóbrio que chegue. Muita porrada de artes marciais (às vezes já chateia de tão repetitivo em tudo quanto é filmes de acção), algum laser (pouco, infelizmente), efeitos especiais, história bem contada. Comestível.

quarta-feira, 11 de março de 2009

WATCHMEN



Efeitos especiais particularmente luminosos, belas actrizes, filosofia (alguma de pacotilha) a rodos, porrada em abundância e torturas repugnantes, sexo q.b., uma boa adaptação da banda desenhada de Alan Moore. Uma história de super-heróis quase só para adultos (e adolescentes mais ou menos crescidos).

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

SÚPERES







Finalmente, eis um blogue luso inteiramente dedicado a essas figuras do imaginário «pop» tão características da cultura urbana mediática ocidental. O seu carácter contemporâneo não permite esconder as suas raizes, que se afiguram ao fim ao cabo tão antigas como o homem, ou não seria verdade que em diversas culturas arcaicas se encontram referências a seres, homens ou Deuses, que de algum modo ultrapassam a condição humana, ou pelo seu poder e/ou pelos seus feitos, e que põem a sua capacidade ao serviço dos seus ou da humanidade em geral. Sob este prisma, não será despiciendo lembrar que o primeiro grande super-herói (sem aspas, com toda a propriedade, literalmente falando, independentemente da conotação que hoje se dá ao termo) é Hércules, ou Héracles, como lhe chamam os Gregos: um homem de força prodigiosa que dedica boa parte da sua vida a combater sistematicamente ameaças ao género humano. E negar a relevância da figura do filho de Alcmena e de Zeus na cultura clássica não passaria pela cabeça a nenhum historiador sério.

Dá-se entretanto o advento do Cristianismo, que ferozmente deita por terra quantos vestígios de idolatria (lembrar a propósito o nome do blogue) consegue - mas, a dada altura, acaba por ceder, e em grande estilo, à tentação idolátrica, daí que a maior das igrejas cristãs, a católica, esteja pejada de imagens do seu Deus crucificado, bem como de incontáveis santos, espécie de substitutos ou sucedâneos dos antigos Deuses pagãos.
Como se não bastasse esta pletora de santos e santas - note-se: indivíduos excepcionalmente virtuosos dotados de algum tipo de poder... - surge ainda uma outra figura que marcaria de modo indelével a época cristã commumente designada por Idade Média: o cavaleiro medieval.

O cavaleiro medieval, grande combatente votado para toda a vida ao combate pelo Bem, usando armas garbosas e uma esplêndida armadura... não estará aqui o antepassado mais directo do típico super-herói?
Uma palavra de boa memória deve também ser dada para lembrar outros heróis, pós-medievais, que, mercê da imaginação bem humorada dos seus criadores, não deixaram de se inscrever na galeria das personagens de comportamento heróico que, com ou sem poderes extraordinários, notabilizam-se por uma vivência mais ou menos sobre-humana - refiro-me aqui ao vivaz Barão de Munchausen e às sagas que Cyrano de Bérgerac contava sobre si mesmo...

Uns tempos depois vêm Zorro, Tarzan, Sandokan, Flash Gordon, Conan, Fantasma, Super-homem, Batman, Capitão Marvel (que, significativamente, tem os poderes de vários Deuses...), Homem-Aranha, Mulher-Maravilha, Flash, Lanterna Verde, Homem-Gavião, Homem-de-Ferro, Nova, Capitão América, não por esta ordem mas isso de momento interessa pouco, sem esquecer a razoavelmente bem conhecida adaptação à banda desenhada super-heroística das figuras mitológicas de Thor, Deus do Trovão nórdico, e, surpresa das surpresas, Hércules, semi-deus grego, e cá estamos novamente nos Deuses...

Observa-se por outro lado que a maioria destas personagens actua de cara tapada, o que permitiria, julgo, tecer longa conversa sobre o anonimato do homem contemporâneo e, por intermédio da máscara, da democratização e massificação do próprio herói, fenómeno que parece contraditório em si mas que, de facto, não o é: o leitor, todo e qualquer leitor, pode facilmente identificar-se com um mascarado, porque, escondidas pela máscara, todas as caras são iguais...


É pois disto que aqui se vai falar, até ao enjoo e depressão se preciso for. Fiquem por aí, se vos apetecer, e, quando acharem oportuno, digam de vossa justiça.